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Vila Galé Ópera Hotel

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Hotel situado à beira do Tejo, perto do Centro de Congressos de Lisboa, foi inaugurado em Julho de 2002 e é um projecto do arquitecto Manuel Salgado. Todo o ambiente do Hotel está subordinado ao tema música, que se manifesta no mobiliário, no design e em diversos pormenores decorativos. No restaurante Falstaff poderá saborear elaboradas e criativas especialidades gastronómicas num ambiente elegante e requintado. Há ainda um bar e um health club com piscina interior.

Acessos: Junto à antiga FIL. a 18 km do Aeeoporto da Portela.
Categoria: 4 estrelas
Localização: Beira-rio, Centro Cidade/Vila
Nº de camas: 518
Nº de quartos: 259
Nº de suites: 16
Cadeia / grupo de hotéis:: Vila Galé Hotéis
Serviços / Equipamentos: Aeroporto, Ar condicionado em áreas comuns, Ar condicionado nos quartos, Bar, Cofre nos quartos para guarda de valores, Estação de comboios, Garagem, Ginásio, Instalações para deficientes, Lavandaria, Minibar, Música ou rádio nos quartos, Piscina interior, Quartos com linha telefónica para ligação de modem, Restaurante, Sala de reuniões / conferências, Serviço de quartos, Telefone nos quartos, TV nos quartos, TV Satélite/TV Cabo, Banho turco
Morada: Travessa do Conde da Ponte
Código Postal: 1300 LISBOA
Tel: 213605400
E-mail: opera@vilagale.com
Site: www.vilagale.com/pt/hoteis/costa-de-lisboa/vila-gale-opera
Distrito: Lisboa
Concelho: Lisboa
Freguesia: Alcântara

Hotel Vila Galé Ópera


Sinfonia com vista para o Tejo


Francisco Gomes

Aproveitámos o quarto centenário da primeira apresentação pública de um espectáculo de Ópera (“Orfeu” de Monteverdi, em 1607) para conhecer um hotel dedicado ao tema. Aqui, a personagem principal é o hóspede. O cenário, o romântico Tejo.

Pode ser que já tenha passado por ele sem dar conta. É que o Hotel Vila Galé Ópera foi concebido para passar despercebido na paisagem ribeirinha de Alcântara, em Lisboa. O projecto do arquitecto Manuel Salgado (responsável por outra grande obra ali perto, o Centro Cultural de Belém) concebeu uma fachada à base de cinzento, com tijolo burro vermelho, pela afinidade cromática com a ponte 25 de Abril, mesmo ao lado, e com os restantes edifícios junto ao rio.

Mas se quem passa de carro ou quem olha da outra margem para a bela paisagem deste lado de Lisboa não repara no hotel, quem dele se aproxima não deixa de notar a originalidade do edifício, em forma de “U” com a inclinação certa para permitir uma constante vista para o Tejo.

A localização é um dos pontos fortes do Ópera, uma vez que não há nenhum outro com esta proximidade ao Tejo e num enquadramento tão junto à ponte. A vista dos quartos é soberba.

Outra característica interessante tem a ver com o tema. O Ópera é dos poucos hotéis temáticos em Portugal, e o único com o fascínio da música associado. Mal se entra no muito amplo e elegante átrio do hotel, reparamos que estamos perante uma interpretação moderna do universo lírico. Sofás e cadeiras espalham-se à vontade com alguns hóspedes tranquilamente à conversa. Na parede ao fundo, oito manequins estão vestidos a rigor com trajes cedidos pelo Teatro Nacional de São Carlos, dando corpo a personagens de várias obras. Conseguimos identificar sem dificuldade uma “Madame Butterfly”, pelo traje oriental, mas os restantes já carecem de ajuda (eu, inculto lírico, me confesso).

Também o bar tem nome de personagem, neste caso o de “Fidélio”, que dá título à obra romântica de Beethoven. Um piano denuncia as noites musicais que por aqui se ouvem. Às terças e quintas, por exemplo, pelas 21h00, escutam-se sons de jazz, enquanto que à sexta-feira a ópera é a protagonista, com tenores a interpretarem algumas árias mais conhecidas.

Casa dos Artistas

2007-03-14
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